quarta-feira, 6 de abril de 2011

Greve na Serra e em Guarapari

Greve na Serra e em Guarapari

Alunos das redes municipais ficarão sem aulas a partir da próxima segunda-feira

05/04/2011 - 23h00 - Atualizado em 05/04/2011 - 23h00




http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/04/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/818159-greve-na-serra-e-em-guarapari.html

 
Depois dos professores de Vitória, os das redes municipais da Serra e de Guarapari também decidiram entrar em greve. A paralisação, nos dois casos, começa na próxima segunda-feira, dia 11.

As decisões foram tomadas em assembleia, ambas realizadas durante a tarde de ontem. Na Serra, o movimento - por tempo indeterminado - deve afetar as atividades em escolas e creches. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes), o magistério do município decidiu pela greve para reivindicar o pagamento das perdas salariais e denunciar a precariedade das escolas da rede.

Na segunda, dia 11, a categoria participa de um protesto. A concentração será na praça da antiga prefeitura, em Serra-Sede. No dia seguinte, haverá manifestação em Laranjeiras, a partir das 8h.

Por nota, a Prefeitura da Serra informou que a greve não se justifica, pois os professores da rede municipal têm o maior salário de todos os municípios capixabas. A administração acrescenta que esses professores, a cada dois anos, têm direito a 3% de aumento no salário (progressão funcional). O prefeito Sérgio Vidigal prometeu apresentar proposta de reajuste até o dia 15.

Litoral Sul

Em Guarapari, os cerca de 2 mil professores que compõem a rede reivindicam, principalmente, a implantação do piso salarial nacional, que é de R$ 1.597,00 para 25 horas de trabalho por semana.

Segundo eles, a prefeitura paga R$ 957,00 pelo mesmo período. Os profissionais pedem também melhorias das condições das escolas, a contratação de mais professores e o fim das aulas de 60 minutos, com o retorno para as de 50 minutos.

A Prefeitura de Guarapari informou que, se houver paralisação, o município deverá entrar com pedido de ilegalidade da greve, porque - segundo a administração - não houve diálogo com o Poder Executivo. "Segundo a secretária de Educação, Jacinta Meriguete, a deliberação de greve por parte dos professores é precipitada", diz a nota. (Com informações de Rosana Figueiredo e Katilaine Chagas)

Em Vitória

24 dias parados

É a duração da greve dos professores de Vitória, já considerada ilegal pela Justiça. Hoje, eles fazem assembleia às 14h30, no Clube Álvares Cabral.

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