quinta-feira, 28 de abril de 2011

Dia da Educação


A todos os EDUCADORES, pais, professores, entre outros...
 Que neste dia possamos repensar a EDUCAÇÃO...
Repensar a forma em que estamos ministrando esta arte...
Que lutemos por uma educação de qualidade, de igualdade, uma educação que cumpre sua função: o da transformação social, formando verdadeiros cidadãos, comprometidos com a sociedade, que respeite o outro e o Planeta...
Que lutemos por políticas favoráveis, que nos de condições dignas de permanecer EDUCANDO...
Que ensinemos aos nossos educandos que na medida em que cumpram os seus DEVERES,  eles tambem são possuidores de DIREITOS, e que eles lutem por seus direitos...
Enfim...
A todos os comprometidos com a Educação:
Parabéns por permanecerem e ainda acreditarem na EDUCAÇÃO...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Noticias da greve no Estado do Espirito Santo

  Na manhã desta quinta-feira (31) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) fará uma reunião com professores afiliados da rede estadual de ensino para decidir sobre uma possível greve. A paralisação poderá ser feita a partir da próxima semana, dependendo do resultado da conversa. As reclamações são as mesmas dos professores da rede municipal de ensino de Vitória, que estão parcialmente paralisados desde o último dia 14. A exemplo deles, também pode ser decretada greve a qualquer momento de educadores que atuam em outros municípios da Grande Vitória.

Em Vila Velha o reajuste ainda está em negociação. Em Guarapari, os professores são contrários ao que a prefeitura ofereceu, um reajuste abaixo da inflação. Na Serra os professores estão com assembléia marcada para amanhã (31), pela manhã, na antiga prefeitura, em Serra Sede. De lá, devem sair já em passeata reivindicando seus direitos. O prefeito ainda não fez uma contraproposta para a categoria, que pede urgência em suas solicitações, de acordo com o Sindiupes.

"Eles reclamam das condições das escolas, falta de segurança e os salários que estão constantemente atrasados e sempre sendo achatados", afirmou o diretor do Sindiupes, Guaraci Abraão Tuler. Por não serem filiados ao sindicato, os professores da rede municipal de Cariacica, Vila Velha, Serra e Guarapari devem realizar de reuniões isoladas para decidirem sobre seus rumos no mês de abril.

Os professores das escolas particulares também estão encontrando dificuldades quanto às negociações de direitos com as instituições de ensino, de acordo com o Sindicato dos Professores do Espírito Santo (Sinpro/ES). Situação semelhante aconteceu em Minas Gerais, onde uma greve foi iniciada no dia 22 deste mês, durando apenas uma semana. Um dia após o retorno dos professores mineiros, aqueles que haviam aderido à paralisação foram demitidos em uma filial da rede de colégios Marista.

Entenda as reivindicações em Vitória:

Os professores da rede municipal de ensino de Vitória lutam por melhores condições de trabalho, como a volta dos vigilantes - que foram substituídos por porteiros nas escolas. Eles afirmam que sem os vigilantes o ambiente de trabalho torna-se muito mais violento. Outra reivindicação é a falta de materiais nas salas de aulas e as péssimas condições das escolas, com infraestruturas danificadas, além do pagamento imediato da inflação.

Imagem: Reprodução

terça-feira, 19 de abril de 2011

Jovens do Espírito Santo se mobilizam contra a violência

Jovens do Espírito Santo se mobilizam contra violência
Camila Maciel
Jornalista da Adital
Adital

A cidade de Cariacica, no Espírito Santo (ES), possui uma média de 7,3 adolescentes mortos por homicídio antes de completar os 19 anos, para cada grupo de 1.000 adolescentes de 12 anos, segundo o Índice de Homicídios na Adolescência, de 2009. Outras três cidades capixabas figuram na mesma lista, que enumera a estatística perversa das 20 cidades com maior número de homicídios contra adolescentes. Tal realidade é o que o movimento de juventude vem chamando de "extermínio da juventude”.

"Basta olhar o noticiários todos os dias e você vai ver que uma média de 5 a 6 jovens sendo mortos todos os dias”, é o que relata Luiz Inácio, representante do Fórum de Juventude Negra do ES (Fejunes) e que foi eleito como presidente, esta semana, do Conselho Gestor do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte. Segundo Inácio, "além da realidade cruel das mortes, há um verdadeiro abandono por parte das autoridades, já que a melhor forma de combater a violência é oferecendo políticas públicas para os jovens”.

No Espírito Santo, de acordo com Luiz Inácio, a lei que institui a Política Estadual de Juventude foi aprovada, mas ainda não foi regulamentada para ser implementada. "Para reverter essa realidade, precisamos garantir direitos e não é isso que vem acontecendo”, avalia.

Inácio revela ainda que 85% dos jovens mortos no Espírito Santo são negros, segundo pesquisa feita pela Fejunes em 2010, com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O jovem ressalta, portanto, que as políticas pensadas para este público devem levar em conta esse recorte racial que, "infelizmente”, reforça a existência de um grupo prioritário.

Durante a próxima semana, a Campanha Estadual contra violência de jovens também realizará uma Caravana na região de São Pedro, na capital Vitória. Caminhadas, seminários, oficinas terão como objetivo mobilizar os jovens da área para o combate à violência.

(Fonte: Adital)
http://www.sindiupes.org/?sub=622

Palestra com o professor Dermeval Saviani na Ufes em maio

Palestra com o professor Dermeval Saviani na Ufes em maio
No dia 19 de maio, às 19h, o professor doutor Dermeval Saviani fará, no auditório do CCJE, na Ufes, uma palestra com o tema "Ciência e educação na sociedade contemporânea: desafios a partir da pedagogia histórico-crítica". As inscrições podem ser feitas gratuitamente no local do evento.
A palestra será oferecida pelo Colegiado de Pedagogia, pelo Departamento de Teorias do Ensino e Práticas Educacionais (DTEPE) e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), todos vinculados à Universidade.
Palestra:
"Ciência e educação na sociedade contemporânea: desafios a partir da pedagogia histórico-crítica", com o Prof. Dr. Dermeval Saviani.
Data: 19/05
Horário: 19h
Local: Auditório do CCJE, Ufes.
http://www.sindiupes.org/?sub=623

Grande Vitória em greve.

Grande Vitória em Greve - acompanhe o calendário de assembleias dos municípios
Os professores de Vila Velha e Viana, dois municípios da Grande Vitória que ainda mantém as atividades em suas redes escolares apesar do descaso da administração municipal com a educação, realizam assembleias nesta terça, dia 19, para definir os rumos da luta pela educação de qualidade. Também na tarde de hoje, os professores de Guarapari se reúnem para discutir a greve da rede escolar do município, iniciada no último dia 11. Amanhã, dia 20, é a vez dos professores de Vitória, em greve desde o dia 14 de março, e Serra, paralisados desde o dia 11, discutirem os rumos da educação dos municípios em novas assembleias. No dia 26, terça-feira da próxima semana, os professores de Cariacica discutem o movimento no município.

Vila Velha e Viana estão em estado de greve. As assembleias desta terça podem ser decisivas para a deflagração de uma greve que abranja a Grande Vitória. Apesar das disparidades sociais e de renda que segregam diversas realidades nos municípios do entorno da capital, a pauta do magistério das cidades converge em pontos comuns: melhoria na estrutura das unidades de ensino, concursos, ampliação da segurança nas escolas e reajuste salarial que respeite a inflação e reponha perdas acumuladas pela categoria.

Calendário Assembleias:
Vila Velha: Dia 19/4 – Auditório do Santuário de Vila Velha (09h30 - propositiva e 14h30 -deliberativa);


Viana: Dia 19/4 – Calir (15 – propositiva e deliberativa);

Guarapari: Dia 19/04 – Auditório do Guaracamping (14h30 deliberativa e propostiva);

Vitória: Dia 20/04 – Clube do Álvares Cabral (13h deliberativa e propositiva);

Serra: Dia 20/04 – (09h deliberativa e propostiva);

Cariacica: Dia 26/04 – Auditório do Sest/Senat (09h deliberativa e propostiva).

http://www.sindiupes.org/?sub=617

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Greve no magistério de Cariacica

Greve em Cariacica: magistério de Cariacia entra em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, dia 25


Paralisação por tempo indeterminado terá início no dia 25, segunda-feira
O magistério de mais uma cidade da Grande Vitória, Cariacica, deliberou pela greve na tarde de ontem, quarta-feira, dia 13. Como em Vitória, Guarapari e Serra, os professores exigem da administração municipal melhor estrutura na rede escolar e salários justos, de acordo com o Piso Nacional. A greve começa na próxima segunda-feira, dia 25.
 Entre quinta e sexta-feira, dia 14 e 15, o magistério mobiliza a categoria para a paralisação e esclarece à comunidade os motivos da greve.
 Acompanhe pelo site do Sindiupes mais informações sobre a paralisação do magistério em Cariacica.

http://www.sindiupes.org/?pagina=37

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ASSEMBLEIA GERAL: GREVES NOS MUNICIPIOS

13/04/2011
ASSEMBLEIA GERAL DA REDE MUNICIPAL DA SERRA

Horário: 14h
Local: CT Carapina

Pauta:
Greve da categoria

ASSEMBLEIA GERAL DA REDE MUNICIPAL DE GUARAPARI

Horário: 08h30
Local: Auditório do Guaracamping

Pauta:
Avaliação da greve;

ASSEMBLEIA GERAL DA REDE MUNICIPAL DE CARIACICA

Horário: 15h30
Local: SEST/SENAT

Pauta:
Informes (Audiência com a Secretária de Educação);
Negociação Salarial;


Plano Nacional de Educação é peça-chave para melhorar ensino.

Plano Nacional de Educação é peça-chave para melhorar ensino

Educadores acreditam que plano poderá corrigir falhas no sistema educacional. Congresso Nacional analisa o documento



O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso Nacional e cuja comissão especial será instalada nesta quarta-feira (13), é peça-chave para o Brasil melhorar o nível de aprendizagem no ensino médio. É por meio dele que o País poderá corrigir as falhas no sistema educacional como o despreparo dos professores para lidar com alunos do “século 21” e a ausência de regras claras sobre a universalização do ensino.
Essa análise foi feita pela diretora executiva do Movimento Educação Para Todos, Priscila Cruz. Ela alerta que a apreciação pelos parlamentares deve ser acompanhada pela sociedade porque se trata de um plano que “está acima de governo e de interesses imediatos”. Para Priscila Cruz, no cenário atual “quem paga a conta é o aluno pela ineficiência, por não aprender ou por sair da escola antes da conclusão”.
Ela defende maior investimento na carreira do magistério para despertar o interesse daqueles que tenham sido os melhores alunos do ensino médio para essa profissão. “A gente tem no País apenas 11% dos jovens que concluem o ensino médio com o aprendizado mínimo de matemática. Então a gente tem pela frente uma batalha imensa para tentar garantir o direito de todos os alunos para este conhecimento”. Na avaliação dela, é necessário ter professores mais engajados com essa missão.
Priscila Cruz reconhece, no entanto, que a tarefa de ensinar se tornou um grande desafio porque hoje as vagas nas escolas estão abertas para todos. E a maioria que não consegue alcançar o mínimo de aprendizagem muitas vezes são alunos de famílias pobres que chegam às salas de aula com problemas de saúde, de transportes e outras dificuldades advindas da sua condição social.
Essas dificuldades, conforme defende Priscila Cruz, devem ser compensadas com um bom programa de ensino que deve ter a figura do professor no centro de tudo. “A gente tem que ter na escola uma política compensatória para que essas crianças que estão nas camadas mais pobres, mais vulneráveis, excluídas, possam se igualar em oportunidades porque não é justo ter uma desigualdade tão grande”.
Ela citou o resultado de um levantamento do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) no qual foi constatado que os países melhores colocados na qualidade do ensino, entre eles o Canadá, a Coreia do Sul, a Finlândia e Xangai, conseguiram atrair 30% dos alunos do ensino médio para a carreira do magistério. “A gente não tem isso aqui, a carreira não é suficientemente atraente”.
Além disso, afirmou que o Brasil não tem uma preparação adequada nas faculdades de pedagogia e de licenciatura. “A formação é muito voltada para a teoria e é pouco prática no sentido da didática para atrair os alunos”. Ela defende ainda a adoção de regime de atuação para o ensino federal, estadual e municipal e a implantação de uma Lei de Responsabilidade Educacional.
Para o professor titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Nilson José Machado, a falta de estudantes interessados na carreira de professor não é causada majoritariamente pelas condições salariais dos educadores. Mas pelas pelas péssimas condições de trabalho e pela desvalorização simbólica da carreira.
“Há uma condição de trabalho inteiramente deteriorada na educação básica. Isso passa pelo salário, mas, absolutamente, não se resume a ele. Um professor com 40 horas semanais tem de estar 32 duas horas na sala de aula por semana. Isso, independentemente do salário, é uma péssima condição de trabalho”.
De acordo com Machado, existe um bom número de professores com boa formação, mas que são atraídos para outras profissões em razão das condições precárias do ensino. “Os professores bem preparados existem aos montes, mas eles foram paulatinamente expulsos da sala de aula buscando melhores condições de trabalho”, disse. “A política que existe de preparar melhor os professores que estão na sala de aula é um furo n'água, porque quanto mais preparado o professor fica, mais ele vai procurar outra coisa para fazer”, completou.
Ele ressaltou ainda que a profissão de professor precisaria, como ocorre na maioria das ocupações com responsabilidade social, ter uma instituição de regule a profissão. “Tem de haver instituições como a OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] para os docentes. Já faz muito tempo que a gente não tem esse tipo de regulação”.
Fonte: IG


Via: http://www.guiame.com.br/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Depois de Vitória, Serra e Guarapari, professores de Cariacica podem parar.

Greve do magistério

Depois de Vitória, Serra e Guarapari, professores de Cariacica podem parar

Por Patrick Monteiro (redacao@eshoje.com.br).


 

Nesta quarta-feira (13) completa um mês a greve dos professores da rede municipal de ensino de Vitória. Mas, a paralisação do sistema de ensino não acontece apenas na capital capixaba. O magistério de Serra e Guarapari também aderiram ao movimento e os professores de Cariacica já ameaçam parar.
"Os professores estão em estado de greve. Nesta quarta-feira (13) temos uma assembléia no SEST/SENAT para decidir os rumos da educação no município. Queremos a implantação do piso nacional que estipula cerca de 38% de reajuste e a prefeitura nos oferece 6,9% divididos em três vezes. Provavelmente, os magistrados também parem", informou Eduardo Coelho, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes). Por meio de nota a prefeitura de Cariacica informou que está acompanhando o assunto de perto.
No município da Serra os servidores exigem reposição salarial. "Queremos a melhoria das condições de trabalho. O pagamento das perdas salariais. E o a reposição com base no índice de inflação anual. Mas, a prefeitura não negocia e nem diz quando poderá pagar. Estamos a uma semana de greve e nada foi apresentado. Estamos com 70% do sistema de ensino funcionando", informou Coelho. Uma audiência está marcada para esta quarta, às 14 horas, no CT Carapina, próximo a escola Rômulo Cartolo.
Já a prefeitura de Serra informou que reconhece as perdas salariais da categoria e que já recebeu os membros do Sindiupes para o diálogo. O prefeito Sergio Vidigal (PDT) se pronunciará em breve sobre o reajuste que será dado a todos os servidores do município, informou a assessoria do município. Segundo a assessoria, os professores do município são os mais bem pagos de todo o Estado e ganham cerca de R$ 2.037,21 por cinco horas trabalhadas e pedirá a ilegalidade da greve.
Em Guarapari a greve, que começou nesta segunda-feira (11), gera polemica fora do âmbito estudantil. "Queremos negociar com a prefeitura. Queremos discutir com as contas do município em cima da mesa para termos certeza dos valores. Se depender dos magistrados terminamos a greve amanhã, o que não queremos é que chamem a polícia para as nossas manifestações como tem ocorrido", afirmou Paulo Loureiro diretor do Sindiupes. Nesta quarta uma assembleia será realizada às 8h30.
Na capital a greve completa 30 dias sem previsão de fim. "O movimento será mantido. Temos uma assembléia na quinta-feira (15), às 8h30 no Clube Álvares Cabral. Exigimos os 9% de reajuste com base na inflação devida de 2009 e de 2010. Também tem os 49% de perdas acumulados. Entendemos que nenhuma estrutura agüentaria isso. E por isso queremos firmar um acordo com a prefeitura para um plano de pagamentos até o fim da era Coser", afirmou o diretor do sindicato.
A prefeitura de Vitória informou que concedeu  reajuste de 5% a todo quadro de servidores da administração municipal a partir do salário de maio após análise do comportamento da receita e despesa do município. Quanto a legalidade da greve informou que a Justiça já determinou o retorno dos professores e que os grevistas estão tendo o ponto cortado.
 
"Quanto à ações judiciais, a primeira liminar do Tribunal de Justiça, considerando a greve do magistério municipal ilegal e determinado o retorno ao trabalho, foi concedida em 18 de março. Esta decisão prevê multa de R$ 10 mil. A segunda liminar data de 23 de março e confirma a decisão anterior, majorando a multa para R$ 70 mil. Diante da manutenção da greve a administração resolveu cortar o ponto dos dias de paralisação dos professores a contar do início do movimento", informou por meio de nota.
 
 

Vamos lutar pela valorização da EDUCAÇÃO no Espírito Santo.

Vamos lutar pela valorização da EDUCAÇÃO no Espírito Santo.

Greve dos professores/Guarapari

Greve dos professores

Professores de Serra e Guarapari iniciam greve nesta segunda

Na Grande Vitória já são três municipios com magistério parado
Por Dalila Travaglia (dalila@eshoje.com.br).

Após quase um mês de paralisação dos professores da rede municipal de Vitória, o magistério de Serra e Guarapari também aderem ao movimento. Nesta segunda-feira (11) a categoria dos dosi municipios da Grande Vitória curzarsam os braços. O anseio dessa vez, vai muito além de problemas salariais, a classe briga por condições trabalhistas e suporte educacional.
Nesta manhã, cerca de 500 pessoas, entres elas pais e alunos, líderes comunitários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes), tomaram as ruas da Serra Sede, em frente à prefeitura, para um ato público. De acordo com os servidores, há dois anos a categoria tenta dialogar com o prefeito Sergio Vidigal (PDT), porém nenhuma negociação foi consolidada.
No dia quatro de abril, a Prefeitura apresentou um documento onde consta uma perda salarial do magistério de 6,1% (referente a 2009). Os professores exigem da PMS a reposição inflacionária de 24,5%, referente a perdas acumuladas entre julho de 1994 e março de 2011, e uma proposta de calendário para reposição dessas perdas.
"Além de manipular informações, apresentando um índice desatualizado, eles não apresentaram o calendário de pagamento dessa reposição inflacionária. O prefeito afirmou ter uma dívida, mas não deu previsão para pagamento. Colocou como condicionante o crescimento da receita do município. Tal situação ofende completamente a dignidade do magistério da Serra", acusa o secretário de Comunicação do Sindiupes, Swami Cordeiro Bérgamo.
Os professores reivindicam também atenção às necessidades estruturais e educacionais das escolas. Segundo eles é necessário reforçar o suporte educacional. "É precso investir na segurança das escolas, em equipamentos, na estrutura física, além da eficiência da emerenda. Lutamos pela educação democrática e de qualidade", ressaltou Bérgamo.
O secretário de Comunicação ainda destaca que tem consciência do problema que uma greve gera, mas entende que a atitude é necessária e um instrumento legítimo para brigar pelos direitos. A Serra, atualmente, possui cerca de 110 escolas municipais, que ficarão sem funcionamento até uma nova negociação.
Além do ato público realizado nesta manhã, um outro movimento será feito às 14h30. A classe também estará presente às 18 horas na sessão da Câmara Municipal. Nesta terça-feira (12) serão feitos os mesmos atos públicos, às 8 e às 14 horas, dessa vez em Laranjeiras. Na quarta-feira (13) uma assembleia geral será feita às 14 horas em Central Carapina.
A Prefeitura da Serra disse, por meio de nota, que não há justificativa para a greve e que pedirá à Justiça a ilegaliade do movimento. Anota ainda ressalta o salário da categoria, que é o maior do Estado. "Mais 90% dos professores da Serra recebem, por 5 horas de trabalho por dia (25 horas semanais, de segunda a sexta-feira), salário inicial de R$ 1.837,21, além do auxílio alimentação no valor de R$ 200,00, totalizando assim R$ 2.037,21.   Na Serra, os professores, a cada dois anos, têm direito a 3% de aumento no salário (progressão funcional)", informa a nota.

Guarapari. Os professores da rede municpial de Guarapari, também cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos a partir desta segunda-feira (11).  Desde o dia cinco de abril o município está em estado de greve. Os problemas são os mesmos: reivindicam o cumprimento do piso salarial nacional e melhores condições de trabalho.
De acordo com o secretário de Comunicação do Sindiupes, Swami Cordeiro Bérgamo, o magistério do município também exige o fim das aulas de 60 minutos e a reposição das perdas inflacionárias.
Em Vitória os professores estão em greve desde o dia 14 de março. Nesta segunda tem audiência pública na Câmara Municipal para tratar da situação da Educação no município. A Justiça decretou a greve ilegal com multa diária de R$ 70 mil ao Sindiupes, mas a entidade optou pela continuidade do movimento, que considera legítimo.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Piso salarial do magisterio

Piso do magistério será reajustado em 15,85% e subirá para R$ 1.187

Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 - 17:53
O piso salarial do magistério deve ser reajustado em 15,85%. A correção reflete a variação ocorrida no valor mínimo nacional por aluno no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) de 2010, em relação ao valor de 2009. E eleva a remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais para R$ 1.187,00.

De acordo com o MEC, a nova remuneração está assegurada pela Constituição Federal e deve ser acatada em todo o território nacional pelas redes educacionais públicas, municipais, estaduais e particulares.

Com relação à reivindicação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), de aplicação do reajuste em abril, o MEC observa que o aumento é determinado de acordo com a definição do custo por aluno estabelecido pela Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007 [
Lei do Fundeb], no início de cada ano.

O MEC aprova resolução da Comissão Intergovernamental para Financiamento da Educação de Qualidade, que atenua os critérios para permitir a prefeituras e a governos estaduais complementar o orçamento com verbas federais e cumprir a determinação do piso da magistratura. A comissão é integrada também pelo Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Critérios — Os novos critérios exigidos de estados e municípios para pedido de recursos federais destinados ao cumprimento do piso salarial do magistério abrangem:
  • Aplicar 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino
  • Preencher o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope)
  • Cumprir o regime de gestão plena dos recursos vinculados para manutenção e desenvolvimento do ensino
  • Dispor de plano de carreira para o magistério, com lei específica
  • Demonstrar cabalmente o impacto da lei do piso nos recursos do estado ou município

Com base nessas comprovações, o MEC, que reserva aproximadamente R$ 1 bilhão do orçamento para apoiar governos e prefeituras, avaliará o esforço dessas administrações na tentativa de pagar o piso salarial dos professores.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16373:piso-do-magisterio-sera-reajustado-em-1585-e-subira-para-r-1187&catid=372&Itemid=86
Mas, o piso salarial nao é para a carga horaria de 40h semanais?
 Por que os profissionais da prefeitura de Guarapari reinvidicam para 25h semanais?
Vamos esclarecer e investigar algumas duvidas... rsrs

Greve na Serra e em Guarapari

Greve na Serra e em Guarapari

Alunos das redes municipais ficarão sem aulas a partir da próxima segunda-feira

05/04/2011 - 23h00 - Atualizado em 05/04/2011 - 23h00




http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/04/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/818159-greve-na-serra-e-em-guarapari.html

 
Depois dos professores de Vitória, os das redes municipais da Serra e de Guarapari também decidiram entrar em greve. A paralisação, nos dois casos, começa na próxima segunda-feira, dia 11.

As decisões foram tomadas em assembleia, ambas realizadas durante a tarde de ontem. Na Serra, o movimento - por tempo indeterminado - deve afetar as atividades em escolas e creches. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes), o magistério do município decidiu pela greve para reivindicar o pagamento das perdas salariais e denunciar a precariedade das escolas da rede.

Na segunda, dia 11, a categoria participa de um protesto. A concentração será na praça da antiga prefeitura, em Serra-Sede. No dia seguinte, haverá manifestação em Laranjeiras, a partir das 8h.

Por nota, a Prefeitura da Serra informou que a greve não se justifica, pois os professores da rede municipal têm o maior salário de todos os municípios capixabas. A administração acrescenta que esses professores, a cada dois anos, têm direito a 3% de aumento no salário (progressão funcional). O prefeito Sérgio Vidigal prometeu apresentar proposta de reajuste até o dia 15.

Litoral Sul

Em Guarapari, os cerca de 2 mil professores que compõem a rede reivindicam, principalmente, a implantação do piso salarial nacional, que é de R$ 1.597,00 para 25 horas de trabalho por semana.

Segundo eles, a prefeitura paga R$ 957,00 pelo mesmo período. Os profissionais pedem também melhorias das condições das escolas, a contratação de mais professores e o fim das aulas de 60 minutos, com o retorno para as de 50 minutos.

A Prefeitura de Guarapari informou que, se houver paralisação, o município deverá entrar com pedido de ilegalidade da greve, porque - segundo a administração - não houve diálogo com o Poder Executivo. "Segundo a secretária de Educação, Jacinta Meriguete, a deliberação de greve por parte dos professores é precipitada", diz a nota. (Com informações de Rosana Figueiredo e Katilaine Chagas)

Em Vitória

24 dias parados

É a duração da greve dos professores de Vitória, já considerada ilegal pela Justiça. Hoje, eles fazem assembleia às 14h30, no Clube Álvares Cabral.

Kit "Anti- Homofobia"- Será que essa é a melhor maneira de se educar contra o preconceito?

O Ministério da Educação distribuirá este ano seis mil kits educativos “anti-homofobia” para escolas de ensino médio da rede pública. Os materiais, que fazem parte de um convênio firmado entre o MEC (Ministério da Educação), com recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), e a ONG Ecos (Comunicação em Sexualidade), para combater o preconceito em instituições de ensino, tem gerado embates com setores mais conservadores.
A polêmica gira em torno de um conjunto de vídeos que farão parte dos kits distribuídos em escolas que participam do programa “Mais Educação”, do governo federal. O programa visa trazer atividades extracurriculares em diversas áreas, dentre elas a sexualidade.
Em um destes vídeos é contada a história de uma jovem transexual e seus principais dilemas durante a convivência com os demais alunos. Na Câmara dos Deputados, parlamentares que compõe a bancada dos evangélicos alegam que este tipo vídeo seria uma apologia ao homossexualismo e denunciam a faixa etária para a qual o kit será distribuído.


Será que essa é a melhor maneira de se educar contra o preconceito? Será esta a melhor maneira de abordar o tema, que é complexo, com os alunos? Pensemos neste e em outros pontos sobre a questao...

sábado, 2 de abril de 2011

Prova ABC vai criar índice para ciclo de alfabetização

Prova ABC vai criar índice para ciclo de alfabetização

Sexta-feira, 01 de Abril de 2011
Desde 28 de março, o programa Todos Pela Educação aplica a Prova Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização (Prova ABC). O processo de aplicação, em parceria da organização não governamental Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), deve ocorrer em até 45 dias. A divulgação dos resultados, nacionais e por região, está prevista para a segunda quinzena de junho.
Diferente da Provinha Brasil, aplicada a alunos no segundo ano de escolarização para diagnosticar a aprendizagem e intervir durante o ano letivo, a Prova ABC pretende criar um indicador para identificar o nível de alfabetização dessas mesmas crianças ao fim do ciclo. Seis mil alunos de 262 turmas de escolas municipais, estaduais e particulares das 27 unidades da federação farão a prova, que será aplicada por um examinador designado pelo programa — na Provinha Brasil, os próprios professores aplicam a prova. As escolas foram selecionadas por sorteio, respeitada a distribuição de crianças matriculadas em cada rede de ensino.
Foram preparados 20 cadernos de prova diferentes — dez com 20 questões de matemática e dez com 20 questões de literatura —, compostos a partir de rotação de itens. Todas as provas contam com redação. Cada estudante fará uma das versões da prova, com questões de literatura ou de matemática, e a redação.
A secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, vê com bons olhos o indicador não governamental. “O índice pode servir para sabermos se as políticas públicas para os três primeiros anos do ensino fundamental — Provinha Brasil, literatura infantil, Pró-Letramento, que forma os professores — têm dado resultado”, afirmou.
Dentro das políticas para educação infantil, Maria do Pilar ressalta que toda criança deve saber ler, escrever e interpretar texto ao fim do terceiro ano da educação básica.


Sera que todas as crianças que fizerem esta prova estarão realmente ALFABETIZADAS? Pensemos nesta questão...

A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA CONSTRUÇÃO DA SEXUALICADE INFANTIL, DA ERÓTICA E DA PEDOFILIA.

A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA CONSTRUÇÃO DA SEXUALICADE INFANTIL, DA ERÓTICA E DA PEDOFILIA.

* Por Marina de Oliveira

RESUMO: O presente artigo tem por objetivo questionar a influência dos meios de comunicação de massa, especialmente a televisão e a internet, na construção da sexualidade infantil, colocando em voga a erotização dos corpos infantis e as ocorrências de pedofilia.

Palavras chaves: Meios de comunicação de massa, Sexualidade Infantil, Erótica Infantil e Pedofilia.

Até o século XVIII as crianças eram tidas como adultas em miniatura. Não havia distinção entre as práticas, os comportamentos, conversas, etc. quanto à sexualidade, as crianças vivenciavam- as desde muito cedo, a cultura da sociedade na época aceitava e incentivava tais praticas. Ainda hoje, algumas sociedades têm a cultura de aceitar e incentivar a relação sexual de crianças e adolescentes com homens mais velhos.

Após a criação do conceito de infância, a criança passa a ter característica e cuidados próprios, o que proporciona olhar a criança como um ser ingênuo, inocente, indefeso, e equivocadamente como um ser dessexualizado, que precisa ter seu corpo “adestrado” a comportamentos tidos como “certos”, levando ao enrijecimento dos corpos.

Em pleno século XXI percebemos drásticas mudanças no mundo infantil, e isto se deve as mudanças ocorridas na sociedade, uma vez que somos constituídos, construídos socialmente, culturalmente e historicamente. Ao considerarmos sujeitos sócio-histórico-cultural, o presente artigo tem por finalidade problematizar a influencia dos meios de comunicação de massa na construção da sexualidade infantil, destacando a erotização dos corpos infantis
e a crescente ocorrência da pedofilia nos dias atuais a partir do conceito de “pedofilização” da sociedade.

Primeiramente, é importante deixar claro que toda criança é um ser corpóreo, e não esta inato de sensações como o prazer, assim, toda criança é um ser sexual. Segundo Freud, a sexualidade infantil inicia ao 0 e 1 ano, na fase oral, passa pelas fases, anal ( 2 a 4 anos), fálica ( 4 a 6 anos), latência ( 6 a 11 anos) ate chegar a fase genital, que ocorre a partir dos 11 anos.

A sexualidade infantil é construída e se desenvolve nas relações do sujeito com o seu meio, mediante a cultura da sociedade da época. Com as crescentes correntes de informação veiculadas nos meios de comunicação de massa, o corpo infantil é aos poucos constituído nos moldes padronizados, ou seja, os meios de comunicação, televisão, internet, revistas, entre outros, são formas pedagógicas que educam os sujeitos na construção seu do corpo e da sexualidade.

Sendo a comunicação de massa uma forma pedagógica de educar, ela assume um papel importante no processo de construção dos sujeitos, porém o que temos observado é que se tem colocado os corpos de crianças como objetos a ser desejado, evidenciando a sensualidade nata do ser humano como algo a despertar o libido do consumidor. A mídia ao erotizar a imagem da criança influencia diretamente na construção da identidade das mesmas.

Como agravante desde processo temos como um dos maiores consumidores as crianças, que além de serem utilizadas como objeto de publicidade, têm sido alvo de produtividade, já que há uma crescente produção voltado para elas, como filmes, revistas, desenhos animados,etc. As novelas também não fogem do olhar e atenção das crianças, a maioria do publico infantil assiste-as. A questão é que a maioria destes produtos traz conteúdos erotizados que ajuda na construção da identidade ao ditar padrões de beleza, estética, corpo, comportamentos, além de introduzir informações do mundo adulto, como as relações sexuais.
Percebemos então que, a comunicação de massa que deveria auxiliar na construção dos sujeitos tem influenciado na construção de uma “pedofilização” da sociedade sobre a infância e conseqüentemente, sobre a criança. Tatiana Landini (2000:29) nos chama atenção

ao fato de haver uma ‘erótica infantil’, isto é uma erotização da imagem da criança amplamente veiculada pela mídia.”Não é difícil encontrar propagandas e anúncios onde a criança é mostrada em pose sensual ou em contexto de sedução.”

A partir disso, é questionador o fato de uma mesma sociedade que produz tais conteúdos, que erotiza a criança e a infância, que muitas vezes aceita sem problematizar os conteúdos de conotação sexual veiculados nos produtos pelas crianças propagadas e consumidas, tratar como absurdo a relação sexual, ou o envolvimento de um adulto com uma criança.

Nos últimos meses são crescentes os noticiários sobre as ocorrências de pedofilia, aqui entendida como um “desejo forte e repetido de praticas sexuais e de fantasias sexuais com crianças pré – púberes” ( Ferreira.1999), estendendo á praticas de contemplação de fotos sensuais até a ocorrência efetiva do abuso sexual. E juntamente com tais ocorrências são crescentes também as formas de seduzir o adulto á criança, e não é difícil encontrar meios de sedução existentes na sociedade por meio dos meios de comunicações, basta analisarmos os conteúdos de filmes, novelas, literaturas, internet que trazem este tipo de relação e acabam por ser um dos maiores incentivadores ou despertadores de desejos.

Então, como entender a ocorrência da pedofilia numa sociedade que propaga meios de sedução pela criança, para a criança e á criança? Guacira Louro afirma:
“a escolha do objeto sexual também se constrói, socialmente, pois, segundo ela, a ‘ direção do interesse erótico’ seria construída a partir das muitas possibilidades de vivencia da sexualidade, na dependência das historias pessoais e subjetivas, dos significados culturalmente atribuídos a essas possibilidades” (LOURO, 2000:65-66)


Não podemos esquecer que a criança é um ser sexual, que sente prazer, e uma vez inserido no contexto “sexualista” também é despertado para a vida sexual. Portanto, não é apenas o adulto que esta sendo seduzido, mas as crianças também estão sendo, além de construídas neste contexto, estão sendo seduzidas pelos produtos veiculados, e como seres sexuais que são, podem iniciar uma vida sexual, de inicio pela imitação, mas se há a prorrogação dos atos é porque a criança, independentemente da idade foi seduzida á pratica(s) e na experimentação, sentiu prazer e conseqüentemente vai buscar satisfazê-lo.

Com toda a problemática discutida a respeito da influência dos meios de comunicação de massa na construção da sexualidade infantil, ao destacar a erotização dos corpos infantis e a pedofilia, não é minha pretensão justificar erros ou encontrar culpados, mas sim, problematizar. Para tanto, finalizo este artigo com algumas implicações:

Cientes do papel formador dos meios de comunicação de massa, em especial a televisão e a internet, para a construção do sujeito quanto corpo, gênero e sexualidade, como minimizar ou colocar um fim em propagandas que erotizam as crianças, e ainda ditam normas e padrões de beleza, corpo e comportamento a serem seguidos?


Em meio a uma “pedofilização” da sociedade, como lidar com a pedofilia, onde imagens erotizadas dos corpos infantis são veiculadas nos meios de comunicação de massa, sendo meio de sedução tanto para adultos como para as crianças? Se estes meios são formas pedagógicas, que educam os sujeitos e agem na construção dos corpos, da identidade e da sexualidade, não seria uma boa hora de problematizar tais conteúdos, rever conceitos e promover mudanças?

Ou vamos optar por continuar sendo telespectadores da propagação de conteúdos eróticos infantis, que faz da criança um objeto de consumo, de marketing, de propaganda, e que faz da mesma, um consumidor de tais
produtos, os levando a ter acesso às informações e telespectadores das ocorrências de pedofilia sem ao menos tentar promover mudanças a respeito de toda a problemática discutida?

Pensemos então a criança e sua identidade, aqui entendida como corpo, gênero e sexualidade, a fim de intervir na sociedade onde é crescente a erótica infantil, a pedofilia, os abusos e exploração sexual. Cada criança tem o direito de se descobrir sexualmente, sem ser alvo de abusos sexuais, e/ou qualquer outro tipo de violência que venha a denegri-la.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FELIPE, J. Erotização dos corpos infantis. IN: LOURO, G L. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. IN: LOURO, G L.; FELIPE, J; GOELLNER, S V. (Org.) Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2º Ed. 2005, p.53-65.

FIGUEIRA, M. L. M. A revista Capricho e a produção de corpos adolescentes femininos. IN: LOURO, G L. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. IN: LOURO, G L.; FELIPE, J; GOELLNER, S V. (Org.) Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2º Ed. 2005, p124-135.

RAEL, C.C. Gênero e Sexualidade nos desenhos da Disney. IN: LOURO, G L. Currículo, gênero e sexualidade: o “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. IN: LOURO, G L.; FELIPE, J; GOELLNER, S V. (Org.) Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, 2º Ed. 2005, p. 165-171.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Façamos a diferença, lutemos por uma sociedade melhor.

A sociedade sente fome e quanto mais buscou saciá-la, mais aumenta o numero daqueles que estão famintos. É preciso rever as formas de pensar e agir... É preciso sair de si mesmo, e se colocar em outras condições, em outros posicionamentos.
O numero de crianças na rua, nas drogas, no sinal, na prostituição, só aumenta, é preciso que a sociedade se indigne. Eu estou indignada, mas isso apenas não basta. A sociedade deve se indignar, e construir um futuro mais digno!
É hora de mudanças políticas e sociais, é hora de fazermos a nossa parte de cidadãos neste mundo tão perverso, mas que é nosso, e nosso dever é cuidar, preservar, e torná-lo melhor... Pensemos no presente tendo em vista o futuro, é preciso de justiça, de paz, de solidariedade, de amor...
Lutemos por EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, DIGNA...
Aproveito a oportunidade para mencionar também a preocupação para com o MEIO AMBIENTE que GEME EM DORES DE PARTO...
Façamos a diferença... Lutemos por uma sociedade melhor...
Marina de Oliveira